segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Jesus era casado??


O vídeo abaixo, aborda abertamente a idéia de que Jesus teria ou não sido casado. Como mais uma vez surgem notícias de evangelhos apócrifos, e também no ano de 2011 surgiu um fragmento escrito em linguagem cópta arcaica, apresentado pela Dra. Karen L. King. historiadora do cristianismo primitivo em Harvard.

A notícia com certeza repercurtiu e continua trazendo comentários, leia na íntegra aqui.
Então, partindo da mesma premissa do vídeo com o teólogo e arqueólogo, Rodrigo Silva, que toda afirmação dever ser digna de exame e passar pelo crivo da verdade!
Assim, não rejeitamos a suposição, até porque (como o vídeo mostrará) ela não traria nenhum prejuízo ao cristianismo, ou a figura messiânica de Cristo.
No entanto, precisamos avaliar ponto a ponto todas as provas favoráveis ou desfavoráveis, para que qualquer um possa tirar suas conclusões livre de qualquer “pré-conceito”.

O vídeo então vai trazer vários argumentos à baila, faço portanto uma síntese:
O relato de Clemente de Alexandria por volta do ano 235 d.C., respondendo a um grupo de dissidentes de Cristo, que usavam o argumento de que como Cristo havia sido celibatário os cristãos todos, também deveriam ser:
“Alguns, dizem firmemente que o casamento é uma fornicação e ensinam que ele foi introduzido pelo demônio no mundo. Estes mesmos arrogantes afirmam estarem imitando o Senhor, que nunca se casou nem possuiu qualquer coisa neste mundo, eles alardeiam assim que entendem o evangelho melhor que outros.”


“Só o fato de terem de escrever sobre isso demonstra que já no segundo século, pouco tempo depois do período apostólico existiam cristãos inventando a hipótese de que o mestre teria sido casado.”

Em todo novo testamento bíblico, a questão matrimonial de Cristo não é abordada,  todos evangelhos trazem riquezas de detalhes da vida de Jesus, bem como sua família, mãe e irmãos, bem como seus feitos; mas não relata em nenhum momento nada sobre sua vida matrimonial! De forma que, os mais variados autores argumentam da seguinte maneira:

1- Jesus não era casado e não havia necessidade de indicar isso.
2- Jesus era casado e não havia necessidade de indicar isso.

Contudo, na cultura judaica o casamento era tido como uma dádiva de Deus, tido como algo natural para todo ser humano adulto; assim, também a idéia do sexo para eles não era considerado pecado ou algo ruim, diferenciando do pensamento que dominou na idade média.
O contraponto, é, dizer que todo judeu adulto na época de Cristo era casado é um erro, pois mesmo na época de Jesus já existiam pessoas que eram celibatárias quem afirmava isso era Fílon de Alexandria e Flávio Josefo dois famosos autores judaicos do primeiro século (50 d.C.).


“Se vemos que até mesmo os conflitos que Jesus teve com sua família, questões como por exemplo, "nem sua família inicialmente acreditava nele" (questões estas constrangedoras); de forma escancarada na bíblia, por que a bíblia haveria de silenciar quanto ao fato de ele ser ou não casado?!”


“Mesmo nos evangelhos apócrifos, que foram escritos muito tempo depois até mesmo da data do papiro descoberto pela Dra. Karen, e são evangelhos de autoria questionada; não falam abertamente que Jesus era casado, eles até dão a entender esta idéia mas não falam abertamente.”

Enfim, tirem suas conclusões.

“...pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.” 1 Tm 4:2-5

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O caso para um criador...

Abaixo segue um vídeo muito bom que fala sobre a busca de Lee Strobel, às evidências científicas que apontam para a existência de Deus e sobre a origem intencional da vida no planeta terra.
Para quem realmente tem compromisso com a verdade e com as evidências, vale a pena ver!

O vídeo basicamente aborda as proposições de cada campo da ciência; Biologia, física, química e por fim filosofia.
Abordando as evidências que corroboram para uma fé racional, ou seja, as evidências que comprovam que o universo e tudo que há nele, exige um criador; exige um começo intencional e racional!


Algumas das evidências que o vídeo aborda:
A busca de Lee Strobel, começa com o Biólogo Jonathan Whells (doutor em biologia molecular) que vai falar a respeito do experimento realizado por Stanley Miller em 1953, onde saíram aminoácidos, no entanto ele prova que, esta não era a atmosfera existente a milhões de anos atrás, prova ainda que, ainda que houvesse esta atmosfera o resultado deste teste eram aminoácidos que por si só não se ligariam para formar a "primeira célula" mãe de todas outras.

Outra questão interessante que o vídeo aborda, que eu já sabia da existência, é o site que contém uma lista de cientistas do mundo todo, que fizeram uma "Uma Dissensão Científica do Darwinismo", trata-se de uma espécie de abaixo assinado, com vários cientistas conhecidos que necessariamente tem que possuir Ph.D. na sua área, na lista incluem-se físicos, químicos e biólogos. O site agora também conta com uma versão em português, clique aqui

O vídeo aborda ainda, a questão do argumento do universo eterno, que até bem pouco tempo acreditava-se em um universo infinito e eterno, ou seja, que não teve começo nem terá fim! No entanto, o vídeo demonstra e deixa claro que esta teoria caiu por terra, pois o universo teve um início e sendo assim, possívelmente também terá um fim.
Neste ponto, o vídeo traz o "Argumento Cosmológico Kalam" com a explicação do filósofo Willian Lane Craig, baseado em 2 premissas:

1- Qualquer coisa que existe tem uma causa.
2- O Universo começou a existir, tem um início comprovado;
Assim, tendo o universo começado a existir do nada, ele tem uma causa para sua existência, do contrário qual a razão de existir algo ou de não existir; por que todo o universo existe ao invés de nada?! Será mesmo obra do acaso?

Enfim, o vídeo é muito bom, extenso porém aborda de forma prática e clara algumas verdades, claro que um estudo mais acurado de todas evidências se faz necessário além do que é abordado. Para isto sugiro também alguns livros: A linguagem de Deus- do biólogo Francis Collins- diretor do projeto genoma; O Delírio de Dawkins- de Alister McGrath e Joanna McGrath; e por fim o livro "Não tenho fé suficiente para ser ateu". 



sábado, 2 de agosto de 2014

Da Série: "E se Deus não existir? parte 2"


 "Agir moralmente bem não é algo que dependa da crença religiosa, acreditar ou não na existência de Deus não o torna um ser humano bom"
"Vamos ser bem honestos aqui você vai encontrar crentes que matam e ateus que matam, vai encontrar crentes que roubam e ateus que roubam. Da mesma forma que, encontramos alguém de mal caráter em um grupo, encontramos também gente de mal caráter no outro."
"...ele (Ivan Fiodorovitch Karamazov) declarou em tom solene que em toda a face da terra não existe absolutamente nada que obrigue os homens a amarem seus semelhantes, que essa lei da natureza, que reza que o homem ame a humanidade, não existe em absoluto e que, se até hoje existiu o amor na Terra, este não se deveu a lei natural mas tão-só ao fato de que os homens acreditavam na própria imortalidade. Ivan Fiodorovitch acrescentou, entre parenteses, que é nisso que consiste toda a lei natural, de sorte que, destruindo-se nos homens a fé em sua imortalidade, neles se exaure de imediato não só o amor como também toda e qualquer força para que continue a vida no mundo. E mais: então não haverá mais nada amoral, tudo será permitido, até a antropofagia. Mas isso ainda é pouco, ele concluiu afirmando que, para cada indivíduo particular, por exemplo, como nós aqui, que não acredita em Deus nem na própria imortalidade, a lei moral da natureza deve ser imediatamente convertida no oposto total da lei religiosa anterior, e que o egoísmo, chegando até ao crime, não só deve ser permitido ao homem mas até mesmo reconhecido como a saída indispensável, a mais racional e quase a mais nobre para a situacão. -" página 109, da editora 34. Os irmãos Karamázov. Círculo do Livro. São Paulo, Brasil. Tradução de Natália Nunes e Oscar Mendes.

terça-feira, 22 de abril de 2014

"Se Deus não existe!"

Parte deste post neste blog muito interessante!

"Se Deus não existe, o Universo é um nada. Um nada que mal sabemos se simplesmente veio a existir sem uma causa ou se sempre existiu sem nenhuma causa, propósito ou objetivo. O Universo é simplesmente um atentado contra as leis da lógica: ex nihilo nihil fit (do nada, nada vem). [Somos fruto de uma explosão, que em si não tem propósito, e que originou todo o universo a que estamos condicionados a viver.]
Se Deus não existe, o homem é um mero acidente causado por uma série interminável de acidentes altamente improáveis [e matemáticamente improváveis], ceifado por um processo guiado por forças cegas e impessoais ao longo de um enorme intervalo de tempo. A existência da nossa espécie é um simples piscar de olhos sem praticamente nenhuma razão e nenhum efeito no potencialmente infinito tempo cósmico. [Estamos aqui, apenas para perpetuar a espécie que eternamente habitará este universo]

Se Deus não existe, não existe absolutamente nenhuma razão para dizer que isto é certo, é realmente certo ou aquilo é incontestavelmente errado. Não existiu nem nunca existirá qualquer preceito moral absoluto. Não há portanto nenhuma motivação real para viver desta ou daquela forma, já que todos teremos o mesmo final, e aliás um dia até o Universo terá o mesmo final que nós. 
No fundo, não há diferença entre uma Madre Teresa e um Adolf Hitler; Se Deus não existe, nossa existência é cega, sem sentido e injusta. Podemos fazer realmente o que quisermos, mas tudo o que fizermos não fará qualquer diferença no Universo ou em nós mesmos. Somos totalmente livres, mas efetivamente inúteis. 
Se Deus não existe, somos os seres mais miseráveis do mundo, pois possúímos a capacidade racional e estética de perceber a beleza do bater das asas de uma borboleta, a engenhosidade físico-química do metabolismo dos animais, as simetrias presentes desde o modelo padrão de partículas elementares do universo até nos corpos bipartidos de alguns seres vivos, conseguimos ver todas a essas coisas, mas não temos a quem agradecer quando as vemos. Na verdade, isto que nos parece tão belo é algo indiferente e ilusório. Se Deus não existe, todo cientista é um verdadeiro frustrado, pois a sua admiração tão real pela natureza não possui sentido algum. Aliás, se Deus não existe, nada realmente possui sentido.
Se Deus não existe, é óbvio que orar não tem sentido, que seguir religiões não tem sentido, que fazer campanhas missionárias ou mesmo até escrever este blog não tem sentido; mas também é verdadeiro que fazer caridade não tem sentido, ajudar as pessoas não tem sentido, preservar a natureza não tem sentido, enfim, viver não tem sentido. O significado que tentamos dar à brevidade da nossa vida é uma mera auto-ilusão. Se Deus não existe, Nietzsche estava certo ao dizer que o bem e o mal não existem, e que o ser humano deve se elevar acima destes valores e para isso utilizar quaisquer meios disponíveis, inclusive a força (foi a filosofia de Nietzsche uma das influências para a filosofia do nazismo). Se Deus não existe, Dostoyevski estava certo ao constatar que tudo é permitido. Se Deus não existe, a vida e a razão humana leva inevitavelmente à desilusão e ao desespero, e a consciência racional e coerente isenta de auto-ilusão acaba logicamente em suicídio.

Se, e somente se Deus existe, temos esperança."

Sl 19: 1 "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos."